O que era para ser uma sexta-feira de feriado tranquila em Itapema foi marcada por uma cena brutal, que chocou moradores e escancarou o lado mais sombrio da humanidade. Um homem, inocente e sem qualquer passagem pela polícia, foi submetido a horas de humilhação, espancamento e tortura física e psicológica, culminando em sua morte violenta, ocorrida em plena luz do dia, diante dos olhares frios e indiferentes de quem poderia ter feito algo — mas escolheu não agir.
Testemunhas relataram que o homem foi julgado sem qualquer direito de defesa. Acusado de crimes que jamais cometeu, ele foi entregue nas mãos de autoridades que, pressionadas pela opinião pública, decidiram que a melhor solução seria sacrificá-lo. Antes mesmo que seu coração parasse de bater, ele foi arrancado do convívio daqueles que o amavam, submetido a agressões físicas, ofensas e a uma morte lenta e dolorosa.
Detalhes impressionam pela crueldade: ele foi despido, espancado, coroado com galhos e espinhos, obrigado a carregar um peso insuportável pelas ruas, como se fosse um criminoso perigoso. Poucos amigos permaneceram ao seu lado — a maioria o abandonou, outros simplesmente fingiram que não o conheciam.
A execução foi pública. As últimas palavras do homem foram de compaixão, pedindo perdão não para si, mas para aqueles que o haviam condenado.
O que mais assusta nesse caso é que os principais suspeitos desse crime são... todos nós.
Isso mesmo. A morte que ocorreu nesta sexta-feira já foi noticiada inúmeras vezes ao longo da história, mas muitos ainda não compreendem o real significado dela. O homem que foi injustamente condenado, torturado e morto há mais de dois mil anos se chama Jesus Cristo.
Lembremos que Para Deus o tempo não corre como para nós. A Bíblia ensina que mil anos para o Senhor são como um único dia, e um único dia é como mil anos (2 Pedro 3:8). Ou seja, aos olhos do Pai, essa injustiça ainda é recente, como se tivesse acontecido ontem.
E hoje, Sexta-feira Santa, relembramos esse momento como não apenas um capítulo de dor, mas de esperança. Jesus foi humilhado, crucificado e morto por nossos erros, pelas nossas falhas, pelas nossas escolhas — e muitas vezes, pela nossa própria indiferença.
Ele não morreu vítima do acaso ou da injustiça humana apenas, mas por amor, para que cada um de nós tivesse acesso ao perdão e à vida eterna. Hoje não é um dia comum no calendário: é um convite à reflexão.
Se o título desta matéria chamou sua atenção, é porque, de alguma forma, ainda existe dentro de você a capacidade de se chocar diante da injustiça e da dor. E isso é um bom sinal. Agora que você sabe que o homem dessa história é Jesus Cristo, reflita: se uma simples manchete foi capaz de te fazer parar e se indignar por um inocente que foi humilhado e morto, imagine o quanto isso deve significar quando se trata Daquele que entregou sua vida não apenas por um, mas por toda a humanidade.
O sacrifício de Cristo nos lembra que a verdadeira transformação começa dentro de nós. Que possamos, neste dia, olhar para nossas atitudes, palavras e escolhas, e lembrar que Ele pagou um preço alto — que jamais poderemos devolver — apenas para nos mostrar o caminho da vida, da compaixão e do amor.
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