Uma operação de fiscalização realizada nesta terça-feira (24), em Itapema, apreendeu 623 quilos de carne imprópria para o consumo humano. A ação faz parte do Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA), desenvolvido pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) com apoio de diversos órgãos de fiscalização estaduais e municipais.
Ao todo, seis estabelecimentos foram vistoriados, sendo cinco supermercados e um restaurante. Apenas o restaurante estava em conformidade com as normas sanitárias. Nos demais pontos de venda, os fiscais encontraram uma série de irregularidades graves, como produtos com prazo de validade vencido, carnes mal armazenadas e manipuladas fora dos padrões exigidos pelas normas sanitárias.
Durante a inspeção, também foi constatado que carnes congeladas estavam sendo vendidas como se fossem resfriadas, o que induz o consumidor ao erro e compromete a qualidade do produto. Além disso, havia carnes resfriadas armazenadas de forma irregular, sem o devido controle de temperatura. Todos os alimentos considerados impróprios foram apreendidos e descartados conforme os protocolos da Vigilância Sanitária.
A força-tarefa reuniu uma ampla rede de fiscalização, incluindo a Vigilância Sanitária de Itapema, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Ministério Público e o Consórcio Intermunicipal da AMFRI (CIM-AMFRI).
De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária de Itapema, João Iris Romera, o objetivo da operação é proteger o consumidor e impedir práticas que comprometam a saúde pública. “Nosso foco é garantir que a população consuma alimentos seguros, dentro das normas sanitárias. Essa ação mostra que estamos atentos e atuando com firmeza para coibir práticas que colocam em risco a saúde pública”, destacou.
As ações do Programa POA têm caráter preventivo, mas também repressivo, e vêm sendo realizadas em diversas regiões do estado. Em Itapema, a expectativa é que novas fiscalizações sejam feitas nos próximos meses, com foco especial em estabelecimentos que manipulam ou comercializam produtos de origem animal.
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