O mundo do surfe amanheceu em silêncio neste domingo (23) com a notícia da morte de Pita Tavares, de 44 anos, uma das figuras mais conhecidas no meio esportivo do litoral catarinense. Ele foi encontrado sem vida em casa, na Rua Venezuela, no bairro das Nações, em Balneário Camboriú. O corpo foi descoberto ainda pela manhã.
Pita era natural da cidade e reconhecido por sua trajetória como shaper — profissional que fabrica pranchas de surfe — sendo o responsável pela marca Exit Surfboards, respeitada entre atletas e admiradores do esporte em toda a região.
Nas redes sociais, amigos relataram que ele havia passado dois dias internado na semana anterior, por causa de uma possível intoxicação. Agora, duas hipóteses estão sendo levantadas como possíveis causas da morte: infarto fulminante ou uma intoxicação relacionada à longa exposição à resina, substância bastante usada no processo de fabricação de pranchas. O corpo foi encaminhado para necrópsia, que deve confirmar a causa do falecimento.
Em 2021, Pita ganhou projeção nacional após relatar ter sido atacado por um pequeno tubarão enquanto surfava na Praia Central de Balneário Camboriú, pouco tempo depois do alargamento da faixa de areia.
O velório foi realizado na capela do Cemitério da Barra e a cremação do corpo aconteceu na manhã desta segunda-feira (24), em Itajaí, próximo às 10h00. Para ajudar com os custos do funeral, o irmão de Pita, Claudinei Costa, criou uma campanha de arrecadação online. A iniciativa recebeu apoio de amigos e surfistas.
Homenagens emocionadas tomaram conta das redes sociais logo após a confirmação da morte. “O mar hoje está mais silencioso”, escreveu uma página dedicada ao surfe. Um portal esportivo descreveu Pita como “um mestre que moldava sonhos com as mãos e o coração”.
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