O presidente americano Donald Trump anunciou o lançamento do Trump Mobile, uma operadora de celular que carrega seu nome, e promete serviço “100% feito nos Estados Unidos”, entrando no mercado com um plano mensal a US$ 47,45, referência aos números de suas presidências: a 45ª e, a atua 47ª.
Além do plano de telefonia, a novidade inclui o lançamento do T1, um smartphone dourado que já está em pré-venda por US$ 499. O aparelho vem com tela AMOLED de 6,8 polegadas, 12 GB de RAM, 256 GB de armazenamento e bateria de 5.000 mAh. A entrega está prevista para setembro.
O serviço atua como uma MVNO — uma operadora móvel virtual. Isso significa que ela não tem infraestrutura própria, mas “aluga” redes já existentes, como as da Verizon, AT&T e T-Mobile, para oferecer seus pacotes.
Apesar do marketing prometer que tudo é “feito nos EUA”, o fabricante do celular ainda não foi divulgado oficialmente. A empresa também afirma que o suporte ao cliente será 100% americano, outro apelo ao patriotismo que costuma atrair a base mais fiel de Trump.
Entre os benefícios do plano mensal estão:
Chamadas e SMS ilimitados para mais de 100 países;
Suporte técnico e proteção para o dispositivo;
Telemedicina e assistência na estrada inclusos na mensalidade.
O lançamento do Trump Mobile reforça a movimentação da família Trump no setor de tecnologia e comunicação. Em 2022, ele criou a Truth Social, sua própria rede social voltada ao público conservador, como resposta à suspensão em plataformas como o X (antigo Twitter).
Agora, com o celular dourado e um plano de telefonia com nome próprio, Trump aposta na força da sua marca para conquistar um espaço em um mercado já bastante competitivo — o das operadoras de nicho.
E não é um movimento isolado: o modelo MVNO tem ganhado força nos EUA. Um dos exemplos mais conhecidos foi a Mint Mobile, que tinha o ator Ryan Reynolds como sócio e foi vendida por US$ 1,35 bilhão à T-Mobile.
A proposta do Trump Mobile é ousada, mas levanta questionamentos. O valor do plano, por exemplo, é bem mais alto do que outras opções no mercado: enquanto o plano de Trump custa quase US$ 50 por mês, concorrentes como Mint oferecem pacotes a partir de US$ 15.
Por outro lado, o lançamento mostra que Trump continua expandindo sua presença em setores estratégicos — e sempre com forte apelo simbólico. Se será um sucesso de vendas ou apenas um produto voltado ao seu público mais fiel, só o tempo dirá.
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