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Hilux furtada em Itapema é recuperada no Paraná após perseguição alucinada, sem rodas e arrebentando cancela

Fuga começou em Garuva, passou por pedágio e terminou com o carro abandonado em mata fechada.

16/06/2025 às 15h36 Atualizada em 16/06/2025 às 16h20
Por: Tiago Francisco
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Foto - Divulgação/PRF
Foto - Divulgação/PRF

Uma camioneta Toyota Hilux SW4 furtada em Itapema foi recuperada na manhã deste sábado (14) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), após perseguição que se estendeu por dois estados e terminou com o abandono do veículo em meio à vegetação no Paraná. O caso mobilizou forças de segurança de Santa Catarina e do estado vizinho, que seguem na busca pelo responsável, que conseguiu escapar.

A ocorrência teve início após a PRF receber informações sobre o furto do veículo, ocorrido poucas horas antes em Itapema. A camioneta foi avistada trafegando em alta velocidade pela BR-101, em Garuva, no Norte de Santa Catarina. Os agentes deram ordem de parada, que foi ignorada pelo condutor, dando início a uma perseguição em trecho de rodovia federal.

Durante a fuga, o motorista realizou manobras perigosas e causou diversos danos em equipamentos da rodovia. Ele arrebentou cancela de pedágio e, em seguida, colidiu contra a mureta central, a defensa metálica lateral e placas de sinalização às margens da rodovia, o que causou o estouro dos dois pneus da SW4.

Mesmo com o veículo avariado, o condutor seguiu até a BR-376, já no município de Tijucas do Sul (PR), onde abandonou a camioneta e fugiu correndo, embrenhando-se em uma área de mata. A ação teve apoio de policiais militares de Santa Catarina e do Paraná, além de recursos da Polícia Militar como um helicóptero e cão farejador, mas o suspeito ainda não foi localizado.

A camioneta foi encaminhada à Delegacia da Polícia Civil de São José dos Pinhais, onde o crime foi registrado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, a Toyota Hilux SW4 é um dos modelos mais visados por quadrilhas especializadas em furtos e roubos. Esses veículos costumam ser desmontados para a venda ilegal de peças ou levados para países vizinhos, como o Paraguai, onde são comercializados ou utilizados como moeda de troca no financiamento de atividades do crime organizado.

Vídeo - Divulgação/PRF

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