A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira (4) a segunda fase da Operação Cryptoscam, que investiga um grupo de hackers sediado em Balneário Camboriú. Os suspeitos são acusados de roubar criptomoedas e cometer fraudes bancárias em diversas regiões do Brasil e até no exterior. Nesta etapa, novos mandados foram cumpridos, bens bloqueados e as investigações seguem para identificar todos os envolvidos.
De acordo com a Polícia Federal, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta fase da operação — dois em Balneário Camboriú e um em Itapema. Os alvos são suspeitos de ajudar os integrantes do grupo criminoso a esconder e lavar o dinheiro obtido com os crimes. Por decisão da 1ª Vara Federal de Joinville, também foi determinado o bloqueio de bens de sete pessoas físicas e duas empresas, suspeitas de participarem do esquema.
A primeira fase da operação foi realizada em maio deste ano. Na ocasião, os principais suspeitos foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. A investigação continua com o objetivo de identificar outros envolvidos, além de aprofundar a análise dos bens e do patrimônio ligados aos investigados.
A primeira etapa da Operação Cryptoscam foi deflagrada em 20 de maio. Na ação, a Polícia Federal cumpriu 26 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Maranhão.
Tudo começou após o roubo de US$ 1,4 milhão em criptoativos — o equivalente a cerca de R$ 7,3 milhões na cotação atual — de um cidadão de Singapura, país localizado no sudeste asiático. Além das ordens de prisão e buscas, a Justiça determinou o bloqueio de bens em nome dos investigados, de pessoas usadas como laranjas e de empresas que seriam utilizadas para movimentar os valores desviados.
A Polícia Federal segue com os trabalhos para desarticular completamente o esquema e garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados.
CONFIRA NOSSA PROGRAMAÇÃO AO VIVO
Mín. 17° Máx. 25°