Em uma das ações mais ousadas desde o início da guerra, a Ucrânia lançou um ataque coordenado com drones que destruiu 41 aeronaves militares russas, incluindo bombardeiros estratégicos, em cinco bases aéreas dentro do território russo. A ofensiva, denominada "Operação Tela de Aranha", foi planejada durante 18 meses e executada no último domingo, dia 1º de junho, utilizando 117 drones kamikaze lançados de caminhões camuflados em solo russo. O ataque causou um prejuízo estimado em US$ 7 bilhões e expôs vulnerabilidades significativas nas defesas aéreas da Rússia.
No dia seguinte ao ataque, representantes da Ucrânia e da Rússia se reuniram em Istambul, na Turquia, para discutir um possível cessar-fogo. Como gesto inicial, ambos os países concordaram em trocar prisioneiros de guerra gravemente feridos e com menos de 25 anos, além da devolução de 12 mil corpos de soldados. A Ucrânia também apresentou uma lista de quase 400 crianças para repatriação, mas a Rússia concordou em considerar o retorno de apenas 10 delas.
Apesar desses avanços, as negociações enfrentam obstáculos significativos. Moscou propôs um cessar-fogo parcial em áreas selecionadas por 2 a 3 dias e exige o reconhecimento da anexação de 20% do território ucraniano, o fim da expansão da OTAN e o controle definitivo das regiões ocupadas. Kiev, por sua vez, defende um cessar-fogo total e imediato, com verificação internacional, e rejeita qualquer concessão territorial.
A comunidade internacional, especialmente as potências europeias, pressiona por uma solução diplomática para o conflito. No entanto, o impasse persiste: a Ucrânia busca recuperar seu território, enquanto a Rússia deseja legitimá-lo.
A "Operação Tela de Aranha" demonstrou a capacidade da Ucrânia de realizar ataques de longo alcance e alta precisão, mesmo sem o apoio logístico direto do Ocidente. Especialistas consideram que a ofensiva pode marcar um ponto de inflexão na guerra, ao enfraquecer significativamente a capacidade aérea estratégica da Rússia e aumentar a pressão por uma resolução diplomática do conflito.
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