A Prefeitura de Itapema confirmou nesta sexta-feira (16) um novo caso de Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, em um paciente vindo do estado de São Paulo. Segundo informações da Secretaria de Saúde, trata-se de um caso importado que já está sendo acompanhado de perto pelas equipes da Vigilância Epidemiológica.
De acordo com a nota oficial emitida pelo município, o paciente foi identificado rapidamente e recebeu todas as orientações necessárias, assim como as pessoas com quem teve contato direto. A equipe de saúde local também realizou coleta de exames nos contactantes, conforme os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde.
A Vigilância reforçou que a Monkeypox não é uma doença de fácil transmissão, como muitas pessoas acreditam. O contágio exige contato físico direto e prolongado com lesões de pele, secreções corporais ou objetos contaminados. Por isso, o risco de contágio em ambientes públicos é considerado muito baixo.
Além disso, a prefeitura assegurou que está seguindo todos os protocolos de segurança e continuará monitorando o caso com transparência, responsabilidade e agilidade nas ações.
Este não é o primeiro registro de Monkeypox em Itapema. Desde outubro de 2022, o município já confirmou seis casos da doença. O caso mais recente havia sido registrado em fevereiro de 2023. Todos foram devidamente acompanhados, sem complicações ou agravamentos.
A Secretaria de Saúde aproveitou o comunicado para pedir que a população busque informações apenas por canais oficiais e evite a disseminação de boatos e fake news, que geram medo desnecessário e desinformação.
Em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, lesões na pele, ínguas (inchaço nos gânglios linfáticos) ou mal-estar geral, a recomendação é procurar a unidade de saúde mais próxima. A prevenção continua sendo o melhor caminho.
A Monkeypox (varíola dos macacos) é uma doença viral que pertence à mesma família da varíola humana, já erradicada. Os sintomas incluem febre, dor muscular, erupções cutâneas, ínguas e mal-estar geral. A transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto com feridas, fluidos corporais ou objetos contaminados, além de contato prolongado com pessoas infectadas. Embora possa causar desconforto, a maioria dos casos apresenta evolução leve e sem gravidade.
Monkeypox também mata
O recente caso de repercussão nacional envolvendo o cantor paraense Gutto Xibatada, que morreu aos 39 anos em Belém após complicações causadas pela Monkeypox, reforça a necessidade de atenção redobrada diante da doença. Diagnosticado em março, o artista chegou a ser internado, recebeu alta, mas apresentou agravamento do quadro devido a comorbidades pré-existentes, como asma, além de infecções oportunistas.
Ele foi readmitido no hospital e faleceu cerca de oito horas após a internação, no dia 22 de abril. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belém, todas as pessoas que tiveram contato com Gutto foram monitoradas e liberadas após não apresentarem sintomas.
O caso reacendeu o alerta sobre os riscos da Monkeypox, que, embora não costume ser fatal, pode provocar complicações graves, especialmente em pessoas com imunidade comprometida. A morte do artista também chamou a atenção para a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico contínuo.
A Prefeitura de Itapema também disponibilizou um documento digital com orientações e esclarecimentos sobre a Monkeypox, que pode ser acessado ou baixado abaixo.
Clique aqui para ver o documento "flyer-monkeypox-atualizado.pdf"
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