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Itapema passa a integrar sistema de alertas para ações contra a dengue; aprenda a se cadastrar

População poderá receber mensagens diretas no celular sobre ações como fumacê, focos do mosquito e campanhas de vacinação.

25/04/2025 às 14h07 Atualizada em 25/04/2025 às 14h22
Por: Tiago Francisco
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Foto - Divulgação/Prefeitura de Itapema
Foto - Divulgação/Prefeitura de Itapema

A cidade de Itapema deu um passo importante no uso da tecnologia para proteger a saúde dos moradores. A partir desta semana, o município passou a integrar oficialmente o sistema de alertas da Defesa Civil de Santa Catarina. Isso significa que a população poderá receber, diretamente no celular, mensagens com informações importantes sobre o combate à dengue, como a presença de fumacê em determinadas regiões, confirmação de casos da doença e localização de focos do mosquito Aedes aegypti.

Além de ações relacionadas à dengue, o sistema também permitirá o envio de alertas sobre outras situações relevantes para o bem-estar da população, como chuvas intensas, alagamentos, mudanças no trânsito, interdições de vias por segurança, campanhas de vacinação e outras ações preventivas de saúde pública.

A integração foi possível graças ao trabalho conjunto da Secretaria de Saúde, do Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Defesa Civil de Itapema e da Defesa Civil estadual. O objetivo é facilitar o acesso à informação confiável, de forma rápida e acessível, fortalecendo a prevenção e a resposta a situações de risco.

“Esse sistema é uma ferramenta poderosa. A informação chega direto na mão do morador, com agilidade e confiança. Isso faz toda a diferença, tanto na prevenção de doenças quanto no enfrentamento de emergências”, afirmou o secretário de Saúde, Fabrício Lazzari, o Fafá.

Segundo o diretor da Defesa Civil de Itapema, Moisés Mota, a iniciativa reforça o compromisso da gestão com a inovação e a segurança da população. “É uma iniciativa moderna, funcional e que aproxima a gestão da população. Itapema já está com o sistema ativo — e isso mostra nosso compromisso com a tecnologia a favor da prevenção e da segurança pública”, destacou.

Os primeiros alertas já começaram a ser enviados nesta semana, com orientações sobre o fumacê e cuidados preventivos contra a dengue. A plataforma utilizada é a mesma que opera em todo o estado para situações de emergência, e agora também será aplicada em Itapema para ações específicas do município.

Foto - Ilustração/Shutterstock

Como se cadastrar para receber os alertas 

Por SMS:
Envie gratuitamente uma mensagem de texto para o número 40199, informando o CEP de Itapema (88220-000). Com isso, você começará a receber alertas automaticamente sempre que houver alguma recomendação ou risco na sua área.

Por WhatsApp:
Adicione o número oficial da Defesa Civil do Brasil, (61) 2034-4611, aos seus contatos e envie uma mensagem inicial. A partir daí, você poderá receber orientações e alertas diretamente pelo aplicativo de forma prática e rápida.

Saiba mais sobre a aplicação do fumacê

A aplicação do UBV (Ultra Baixo Volume), conhecida popularmente como fumacê, é uma técnica utilizada no controle de doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya. Quando um caso positivo é confirmado em determinada área, a aplicação é acionada de forma direcionada, com o objetivo de eliminar mosquitos adultos que estejam circulando na região. Diferente do que muitos imaginam, o fumacê não é uma medida preventiva, mas sim uma estratégia de resposta rápida em locais com foco confirmado, pois o produto utilizado atinge apenas os mosquitos adultos que estiverem voando no momento da aplicação.

A recomendação técnica é aplicar o inseticida em um raio de 300 metros ao redor da residência do paciente, abrangendo a área onde o mosquito transmissor pode ter se deslocado. Com isso, busca-se não apenas eliminar vetores possivelmente infectados, mas também impedir que a doença se espalhe para outros pontos da cidade. O uso do fumacê, portanto, é uma medida complementar às ações de combate ao Aedes aegypti, que seguem tendo como foco principal a eliminação dos criadouros com água parada, onde o mosquito se reproduz.

 

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