Uma grave ocorrência de violência foi registrada na madrugada desta sábado (19), no bairro São Vicente, em Itajaí. Um casal foi detido pela Polícia Militar após ser apontado como suspeito de agredir três membros de uma família, incluindo uma criança de apenas 12 anos.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Militar, o ataque teria ocorrido após uma briga envolvendo as duas mulheres. A confusão teria começado quando a mulher da família, de 25 anos, agrediu a mulher do casal, de 52. Em resposta, o casal teria revidado, e a situação terminou em uma série de agressões contra a mulher, o homem da família, de 49 anos, e também a criança.
Os adultos ficaram feridos na cabeça, e a situação da criança foi ainda mais preocupante. Quando os policiais chegaram ao local, ela já havia sido encaminhada ao Hospital Pequeno Anjo, onde recebeu atendimento médico. Testemunhas relataram que o menino sofreu uma fratura na clavícula.
Um detalhe que chamou atenção no caso foi a arma usada nas agressões. De acordo com relatos colhidos pela PM, o objeto seria um pedaço de madeira com aparência semelhante a um taco de beisebol. "A arma usada na agressão, descrita por testemunha como um pedaço de madeira semelhante a um taco de beisebol, não foi localizada. A testemunha informou ter visto o homem agredindo as vítimas com o objeto", informou a Polícia Militar.
Após a denúncia, os policiais identificaram o casal suspeito e se dirigiram até a residência deles, que fica nas proximidades da casa das vítimas. O homem, de 37 anos, e a mulher, de 52, foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos.
Em sua defesa, o casal alegou que também foi vítima. Segundo o relato, eles disseram que a mulher de 25 anos teria invadido a casa deles sem permissão — configurando violação de domicílio — e que, durante essa invasão, a mulher de 52 anos foi agredida pela jovem.
As vítimas adultas foram encaminhadas para atendimento médico. A mulher precisou levar seis pontos na testa em razão dos ferimentos, enquanto o homem permaneceu sob observação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cordeiros, onde seguia em acompanhamento médico cerca de oito horas após o ocorrido.
O caso agora será investigado pela Polícia Civil, que deve apurar as circunstâncias e a motivação para a violência que terminou com uma criança ferida e adultos hospitalizados.
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