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Policial Violência

Mulher é esfaqueada pelo ex em Itajaí e sobrevive após mais de 10 perfurações

Agressor tentou feminicídio com garfo e faca e foi preso em flagrante.

10/03/2025 às 12h18
Por: Tiago Francisco
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Foto - Divulgação/PMSC
Foto - Divulgação/PMSC

Uma mulher de 45 anos foi brutalmente atacada pelo ex-companheiro na madrugada deste sábado para domingo (9), dentro de sua própria casa, no bairro São Vicente, em Itajaí. O agressor, um homem de 30 anos, estava embriagado no momento do crime e foi preso em flagrante pela Polícia Militar logo após a tentativa de feminicídio.

A vítima sofreu mais de 10 perfurações pelo corpo, provocadas por uma faca e um garfo. As armas do crime foram encontradas na cozinha, sujas de sangue. Os golpes atingiram diversas partes do corpo, incluindo cabeça, barriga, braços e pernas.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas e prestaram os primeiros socorros. A mulher foi encaminhada em estado grave para o Hospital Marieta Konder Bornhausen, onde passou por atendimento emergencial. Apesar da gravidade dos ferimentos, a vítima encontra-se estabilizada, mas segue sob cuidados médicos.

Durante a abordagem, os policiais verificaram no sistema que a mulher possuía uma medida protetiva contra o agressor, o que deveria impedir qualquer aproximação dele. No entanto, o homem desrespeitou a determinação judicial e invadiu a residência da vítima.

Com ferimentos nos joelhos, o suspeito foi levado ao Instituto Geral de Perícias (IGP) para exame de corpo de delito antes de ser conduzido à Central de Plantão Policial (CPP). Ele teve a prisão em flagrante formalizada e foi encaminhado ao Presídio da Canhanduba. Além de responder por tentativa de feminicídio, também poderá ser enquadrado pelo crime de descumprimento de medida protetiva, o que pode agravar sua pena.

O caso reforça a urgência no combate à violência doméstica e a necessidade de medidas mais rigorosas para proteger vítimas de agressões. O feminicídio tentado é um crime grave, previsto no Código Penal, e pode resultar em pena de até 20 anos de reclusão.

 

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