A Prefeitura de Tijucas, cidade de aproximadamente 51 mil habitantes na Grande Florianópolis, decretou situação de emergência no Cemitério Municipal do Bairro Praça devido à falta de vagas para novos sepultamentos. O Decreto nº 2529, publicado na semana passada, destaca que o espaço chegou a um ponto crítico, com apenas uma sepultura disponível na última sexta-feira (28), o que exige medidas urgentes para evitar um colapso nos serviços funerários.
Atualmente, o cemitério possui cerca de 6,5 mil sepulturas, das quais 325 estão abandonadas e podem ser reivindicadas pela administração municipal. Diante da crise, a prefeitura estuda transferir a gestão do cemitério para a iniciativa privada, além de encaminhar um pedido à Câmara de Vereadores para viabilizar a permuta de um terreno vizinho, permitindo a ampliação do espaço.
A administração municipal avalia diferentes alternativas para lidar com a superlotação do cemitério. Entre as opções, estão a realização de processos licitatórios para terceirizar a gestão do local ou parcerias com o setor privado. Segundo a prefeitura, qualquer decisão tomada será pautada na "qualidade e eficiência dos serviços prestados à população".
“O Cemitério Municipal localizado no bairro Praça encontra-se em situação de colapso, restando apenas uma vaga para sepultamentos, inviabilizando a continuidade do serviço e podendo gerar graves consequências sanitárias e sociais”, ressaltou a prefeitura no decreto emergencial.
Caso a administração do cemitério seja concedida a uma empresa privada, a futura gestora terá a responsabilidade de cadastrar todas as sepulturas, notificar famílias para exumações e manter um registro informatizado, além de garantir um atendimento humanizado às famílias enlutadas.
A prefeitura enfatizou seu compromisso com a transparência e garantiu que todas as decisões seguirão os trâmites legais para garantir a melhor solução para a comunidade. As atualizações sobre o caso serão divulgadas nos canais oficiais da administração municipal.
Enquanto isso, os outros dois cemitérios da cidade continuam em funcionamento, mas a crise no principal espaço de sepultamentos de Tijucas preocupa a população e exige soluções rápidas para evitar um agravamento do problema.
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