Na noite de 20 de fevereiro, um caso de maus-tratos a animais e omissão de cautela na guarda de animal mobilizou a Polícia Militar em Bombinhas. O incidente ocorreu na Avenida Leopoldo Zarling e envolveu um pitbull solto na via pública.
Segundo relatos, um homem passeava com um cão da raça Border Collie quando o pitbull, sem coleira ou guia, se aproximou e iniciou um ataque. Para conter a briga entre os animais, o tutor do Border Collie sacou uma faca e feriu o pitbull antes de fugir do local.
O cão ferido recebeu atendimento emergencial de um turista veterinário que passava pelo local. Ele conseguiu estancar o sangramento e realizar um curativo improvisado. Pouco depois, a Polícia Militar localizou o tutor do pitbull, que compareceu à cena e levou o animal para atendimento especializado.
A guarnição realizou buscas na região, mas não encontrou o homem que feriu o cão. Imagens de câmeras de segurança da área podem auxiliar na identificação do suspeito. O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que seguirá com as investigações para apurar as circunstâncias do ocorrido e eventuais responsabilidades.
É crime
A omissão de socorro a animais feridos configura um ato de negligência e pode ter implicações legais. De acordo com a legislação vigente, qualquer pessoa que cause dano a um animal tem o dever de prestar assistência imediata ou acionar ajuda especializada.
No caso ocorrido em Bombinhas, a fuga do tutor do Border Collie após esfaquear o pitbull agravou a situação, deixando o animal vulnerável e sem atendimento adequado. Além da responsabilidade pelo ferimento causado, a falta de socorro pode ser interpretada como crime de maus-tratos, sujeito a penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).
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