Nos últimos dias, Balneário Camboriú voltou a ser protagonista nas redes sociais, especialmente na rede X (antigo Twitter), onde a cidade virou trending topic em meio a uma avalanche de críticas e memes. O motivo? Uma mistura de polêmicas envolvendo o alargamento da praia, a balneabilidade das águas e, claro, os sempre polêmicos arranha-céus. De um lado, defensores da cidade exaltam o urbanismo ousado e o progresso que coloca Balneário como referência nacional; do outro, críticos — muitos deles que nunca visitaram o município — não perdem a chance de atacar o que veem como “ostentação desenfreada”. Mas será que esses ataques fazem sentido, ou são apenas mais um clichê reciclado?
Ah, Balneário Camboriú, a cidade que todos amam odiar – especialmente aqueles que nunca puseram os pés aqui. Criticar esse paraíso é quase um esporte nacional, praticado por gente que não se deu ao trabalho de olhar além dos memes de arranha-céus ou das manchetes sensacionalistas. Mas sejamos francos: atacar Balneário é o verdadeiro clichê.
Comecemos pelo argumento mais comum: os prédios altos. Sim, eles estão lá, imponentes, como um símbolo da ambição e da inovação. Mas, curiosamente, é exatamente isso que atrai milhares de turistas e novos moradores todos os anos. Afinal, não é qualquer lugar que combina urbanismo arrojado com um litoral tão encantador. Enquanto outras cidades se debatem entre o “progresso” e a “preservação”, Balneário encontrou uma fórmula que funciona – e isso incomoda muita gente.
Outro alvo recorrente: o alargamento da praia. Para os desavisados, parece uma afronta à natureza; para quem vive ou frequenta a cidade, é a prova de que o planejamento urbano pode ser aliado do bem-estar. A praia ganhou uma faixa generosa de areia, criando espaço para todos – desde o morador local até o turista ocasional que sempre se encantará com o pôr do sol à sombra dos arranha-céus. Ah, mas o mar está retomando parte do território, dizem? Pois bem, a natureza faz o seu trabalho, e a cidade, que já provou ser resiliente, saberá lidar com isso.
E, claro, há os críticos que adoram falar sobre a balneabilidade da água, ignorando que Balneário Camboriú está à frente de tantas outras cidades em soluções ambientais. A despoluição do Rio Marambaia, por exemplo, é um caso exemplar de como lidar com desafios ambientais urbanos. Mas, claro, é mais fácil gritar “imprópria!” sem entender os esforços que estão sendo feitos para melhorar.
O mercado imobiliário também não escapa das críticas. “Concreto demais!”, bradam os detratores, enquanto ignoram que esses mesmos prédios sustentam uma economia que movimenta empregos, turismo e inovação. É um problema ter um lugar disputado por gente que pode escolher viver em qualquer lugar do mundo? Parece mais inveja do que preocupação com sustentabilidade.
Agora, sejamos honestos: é óbvio que existem problemas em Balneário Camboriú. Assim como qualquer cidade dinâmica e em crescimento, ela enfrenta desafios que precisam ser encarados com seriedade. Mobilidade urbana, impacto ambiental e o equilíbrio entre desenvolvimento e qualidade de vida são questões que exigem atenção e planejamento constante. Há o que melhorar, e ninguém aqui finge que tudo é perfeito. Mas reconhecer problemas é bem diferente de reduzir a cidade a eles.
O que Balneário não merece é ser transformada em um campo de batalha de discursos vazios e preconceituosos, especialmente nas redes sociais. Quem critica por criticar acaba ignorando que por trás da ostentação das coberturas e das praias lotadas existe uma cidade pulsante, com moradores que trabalham duro e constroem uma vida no lugar que escolheram para chamar de lar. Uma cidade que, além de luxo, também oferece cultura, oportunidades e acolhimento.
A verdade é que Balneário Camboriú é muito mais do que seus estereótipos. É uma cidade que atrai olhares não apenas pelo que é hoje, mas pelo que pode vir a ser. E enquanto muitos gastam tempo alimentando debates infrutíferos, Balneário segue em frente, lidando com seus desafios e reafirmando sua posição como uma das cidades mais vibrantes e inspiradoras do Brasil. Quem só enxerga os problemas não entende que a força de Balneário está exatamente na sua capacidade de se reinventar. É bem mais do que uma discussão vazia – é um exemplo vivo de como o futuro pode ser construído com ousadia. Afinal, aqui nós vai descer, mas a cidade continua subindo!
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