As Juntas Eleitorais são componentes essenciais do sistema eleitoral brasileiro, desempenhando um papel importante na condução do processo democrático. Elas são responsáveis por garantir que as eleições ocorram de maneira organizada, transparente e justa, assegurando que a vontade do povo seja respeitada e efetivada nas urnas.
A Junta Eleitoral de Itapema é formada por cidadãos capacitados que desempenham um papel fundamental na condução e supervisão das eleições no município. À frente desse colegiado está o juiz eleitoral Luciano Fernandes da Silva, um profissional com vasta experiência no campo jurídico. Ele é graduado em Bacharelado em Direito e Ciências Sociais pela Faculdade de Direito de Joinville, desde 2000, o que lhe confere sólida competência que reforça a coordenação de processos eleitorais.
Compondo essa importante equipe, os membros Ivaldo Sergio da Silveira e Eduardo Terres trazem ao colegiado uma contribuição significativa, garantindo que as decisões da Junta Eleitoral sejam tomadas de maneira colegiada e com base em uma análise técnica rigorosa. Suas participações asseguram que o processo eleitoral ocorra de forma transparente, imparcial e dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Justiça Eleitoral.
Além disso, a Junta Eleitoral conta com dois suplentes igualmente preparados para assumir suas funções em caso de necessidade: Paulo Erondi Figueira e Ricardo Florêncio dos Passos. A inclusão desses profissionais no quadro de suplentes colabora a robustez da equipe e garante a continuidade dos trabalhos, mesmo em situações imprevistas.
Discussões
Embora a votação eletrônica tenha modernizado o processo eleitoral no Brasil e contribuído para uma apuração mais ágil e eficiente, alguns especialistas argumentam que essa inovação pode, de fato, reduzir a relevância das Juntas Eleitorais. Com a automatização da contagem de votos e a diminuição da necessidade de intervenções manuais, as Juntas, que antes desempenhavam um papel central na supervisão e condução das eleições, podem ser vistas como menos essenciais.
No entanto, essa percepção ignora a importância contínua da supervisão humana e da transparência. As Juntas Eleitorais não são apenas responsáveis pela logística; elas também garantem a legitimidade do processo, atuando como um elo entre a Justiça Eleitoral e os cidadãos. Assim, a discussão sobre a relevância das Juntas Eleitorais deve ser aprofundada, pois a desvalorização de seu papel pode colocar em risco a integridade e a credibilidade do sistema democrático.
Neste sentido, o Professor Helle Borges comentou o seguinte:
"o sistema de votação eletrônica, ao contrário do que pode parecer, não enfraquece diretamente as juntas eleitorais, mas transforma e reduz o papel tradicional que elas desempenhavam no processo de apuração e contagem de votos. Historicamente, as juntas eleitorais eram responsáveis por supervisionar a apuração manual dos votos, verificando a contagem e assegurando a integridade do processo. Com a adoção das urnas eletrônicas, grande parte dessa função foi automatizada, tornando o processo de apuração muito mais rápido e menos sujeito a erros humanos. Porém, a votação eletrônica segue auxiliando e agregando valor à Junta, que continua sendo muito necessária", destacou o cientista político.
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