Na manhã desta terça-feira (24), uma grande operação policial foi realizada em conjunto pelas Polícias Civis de Santa Catarina e São Paulo, com o objetivo de combater a comercialização ilegal de medicamentos abortivos. Um dos principais alvos da ação foi um suspeito em Itapema, apontado pelas investigações como o possível chefe de uma organização criminosa que atuava na venda e distribuição desses medicamentos.
A operação faz parte de uma investigação aprofundada conduzida pela Delegacia de Polícia de Votorantim (SP), que apura o crime de "aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento", além de envolvimentos com a comercialização de substâncias proibidas através dos Correios. Com base nas descobertas, foi solicitado o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina para executar o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência de um dos principais suspeitos, localizado no bairro Alto São Bento, em Itapema.
Durante a ação em Itapema, policiais do Setor de Investigações Criminais (SIC) da Delegacia da Comarca de Camboriú conduziram as buscas e apreenderam dois telefones celulares e um tablet, que agora serão analisados para coletar provas adicionais que possam reforçar a acusação.
Simultaneamente, as forças policiais em São Paulo cumpriram outras ordens judiciais em diferentes localidades, reforçando a operação que visa desmantelar completamente a quadrilha envolvida nesse esquema ilícito.
De acordo com as autoridades, as investigações revelaram que os medicamentos abortivos eram enviados por meio de serviços postais, violando não apenas o Código Penal, mas também colocando em risco a saúde de inúmeras mulheres. A operação tem como objetivo garantir que esses crimes sejam rigorosamente combatidos e que os envolvidos sejam devidamente responsabilizados.
Essa ação coordenada demonstra a integração entre diferentes forças policiais no combate ao crime organizado e reforça o compromisso das autoridades em proteger a sociedade contra práticas criminosas que atentam contra a saúde pública e os direitos humanos. A Polícia Civil segue investigando o caso e outras prisões podem ocorrer nos próximos dias.
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