Tijucas, na Grande Florianópolis, foi palco de uma grave denúncia nesta segunda-feira (16). E.G., conselheiro tutelar e 1º suplente eleito em outubro de 2023 com 137 votos, foi preso, acusado de abusar sexualmente de sua enteada, uma jovem menor de 18 anos. A notícia abalou a comunidade local, que se mostrou perplexa com a situação envolvendo um servidor que deveria zelar pela proteção dos direitos das crianças e adolescentes.
Em sua posse como suplente, E.G. havia comemorado o cargo público, declarando: "O bom de tudo é que a cidade pode conhecer um pouco de minha história". Entretanto, poucos meses depois, seu nome está envolvido em um escândalo que choca natureza de suas responsabilidades.
A Polícia Militar de Tijucas foi acionada para atender uma denúncia de estupro. De acordo com a solicitante, irmã da vítima, houve uma discussão acalorada entre a menor e o padrasto, que, ironicamente, ocupa uma posição no Conselho Tutelar da cidade. Segundo o relato, a vítima foi levada para um motel, onde o crime teria ocorrido.
Ao chegarem na residência, os policiais ouviram a vítima, que confirmou as agressões sofridas e forneceu detalhes adicionais que reforçaram a gravidade do caso. Diante dos fatos, o Conselho Tutelar foi imediatamente acionado para designar um representante que acompanhasse a investigação, garantindo que os direitos da menor fossem resguardados durante todo o processo.
O conselheiro acusado foi localizado em um bar da cidade, onde foi preso e conduzido para a Delegacia da Polícia Civil de Itapema. Na delegacia, ele foi submetido aos procedimentos legais e permanece à disposição da justiça enquanto as investigações avançam. Embora as identidades do suspeito e da vítima não tenham sido oficialmente divulgadas, em respeito à integridade da menor e ao sigilo do processo, a Rádio Cidade conseguiu apurar informações sobre a identidade do acusado.
A prisão de E.G. causou profunda indignação na população de Tijucas, especialmente pelo fato de o crime ser atribuído a um conselheiro tutelar — alguém que, por função e responsabilidade, é pago justamente para garantir a proteção e o bem-estar de menores.
As autoridades seguem investigando o caso. O episódio levanta questões sérias sobre a atuação e a escolha de representantes do Conselho Tutelar, reafirmando a importância de medidas rigorosas para garantir que tais profissionais sejam éticos e comprometidos com o bem-estar de quem mais precisa de proteção.
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