Um assalto a uma joalheria em Itajaí terminou em morte no final da tarde desta segunda-feira (26). Um dos dois criminosos envolvidos foi morto a tiros após o proprietário do estabelecimento reagir ao ataque. O caso ocorreu por volta das 18h15 na Bethe Semi-Joias, localizada na movimentada via Estefano José Vanolli, no bairro São Vicente.
De acordo com a Polícia Militar, a dupla chegou ao local armada e anunciou o assalto. Durante o crime, um dos assaltantes, ao manusear as joias, descuidou-se e deixou sua arma sobre o balcão. Aproveitando o momento, o proprietário pegou o revólver e atirou contra a cabeça do comparsa que também estava armado. O ladrão não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O segundo assaltante, responsável pelo 'plano frustrado', fugiu imediatamente.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas ao chegar ao local constatou que o criminoso, de 35 anos, já estava sem vida. No local, a polícia encontrou dois revólveres calibre 38: um pertencente ao assaltante que fugiu, com cinco munições intactas e uma deflagrada, e outro do que foi abatido, com quatro munições intactas. O veículo utilizado pela dupla foi localizado abandonado na região e apreendido pela polícia. O segundo suspeito, no entanto, permanece foragido, e a identidade do criminoso morto não pôde ser confirmada, pois ele não portava documentos.
O dono da joalheria e testemunhas foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos. Até o momento da publicação desta notícia, a Polícia Civil ainda não havia informado se o caso será tratado como legítima defesa.
Recomendação da Polícia Militar
O comandante do Batalhão da Polícia Militar de Itajaí, major Ciro Adriano da Silva, alertou sobre os perigos de reagir a assaltos. Segundo ele, a recomendação é que as vítimas tentem identificar e memorizar características dos criminosos e repassem as informações às autoridades.
"Instalar câmeras de qualidade que possam identificar rostos é fundamental. Muitas vezes, as vítimas não conseguem reconhecer os assaltantes devido à má qualidade das imagens capturadas", explica o comandante. Ele também destacou a importância de observar detalhes do veículo utilizado na fuga, como parte da placa, para facilitar as buscas posteriores.
Mesmo que a vítima possua uma arma registrada e tenha treinamento adequado, "é menos perigoso evitar reagir para preservar a vida e o patrimônio, já que a reação dos criminosos é imprevisível", conclui o major, ressaltando que há inúmeros casos em que, mesmo sem reação das vítimas, os criminosos disparam suas armas.
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