Santa Catarina já criou 95.398 mil empregos com carteira assinada, no acumulado do primeiro semestre de 2024. O número é 35% maior do que o registrado em 2023 e o maior já alcançado, desde o início da série histórica iniciada em 2004. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Os dados revelam ainda que SC acelerou a geração de empregos no último mês, com a criação de 10.284 novos empregos com carteira.
O governador Jorginho Mello destaca os resultados. “Santa Catarina é um estado que é amigo de quem busca empreender. É por isso que temos conseguido esses resultados expressivos na economia. No mesmo mês do ano passado, SC gerou pouco menos de 2 mil empregos. Agora o resultado foi cinco vezes maior”.
Dentre os setores, o setor de serviços liderou o levantamento mensal, com a criação de 4.813 mil vagas de emprego em junho de 2024. Em segundo lugar, aparece a indústria com 3.007 novas vagas com carteira, mais do que o dobro das vagas abertas em maio. Com isso, nos primeiros seis meses de 2024, indústria e serviços apresentaram um ritmo elevado na geração de empregos, com um crescimento relativo de 4,6% e 4,2%, respectivamente, muito acima da média dos setores para o país como um todo (2,81% e 3,24%, respectivamente).
O secretário do Planejamento de SC, Edgard Usuy, contextualiza a geração de emprego em Santa Catarina. “Neste ano, a geração de empregos no estado está cerca de 35% acima da média nacional. O Governo do Estado mantém seus esforços para ampliar ainda mais os investimentos em infraestrutura, inovação e educação, além de promover um ambiente de negócios favorável. Esses esforços têm impulsionado a competitividade de diversos setores da economia, criando um ciclo virtuoso de crescimento e geração de empregos, renda e qualidade de vida”.
Ranking das cidades
Joinville liderou entre as cidades catarinenses, ocupando a 14ª posição no ranking nacional, com 9.128 vagas criadas. Além de Joinville, Itajaí (16ª posição com 7.534 vagas), Chapecó (30ª posição com 5.226 vagas), São José (42ª posição com 4.647 vagas) e Blumenau (44ª posição com 4.446 vagas) também figuram na lista dos municípios que mais geraram empregos.
No total, o Brasil criou 1,3 milhão de novas vagas no semestre, superando as 1 milhão de vagas do mesmo período no ano anterior. O destaque nacional ficou para São Paulo, com 107.868 novos postos de trabalho. Confira o ranking nacional das 50 cidades que masi geraram empregos no primeiro semestre:
1º) São Paulo (SP): 107.868
2º) Rio de Janeiro (RJ): 44.165
3º) Curitiba (PR): 33.187
4º) Brasília (DF): 27.595
5º) Salvador (BA): 23.831
6º) Belo Horizonte (MG): 23.307
7º) Fortaleza (CE): 20.010
8º) Manaus (AM): 17.538
9º) Goiânia (GO): 16.478
10º) Recife (PE): 12.457
11º) Guarulhos (SP): 11.129
12º) Belém (PA): 9.324
13º) Campinas (SP): 9.215
14º) Joinville (SC): 9.128
15º) São Bernardo do Campo (SP): 8.068
16º) Itajaí (SC): 7.534
17º) João Pessoa (PB): 7.373
18º) Contagem (MG): 7.034
19º) Sorocaba (SP): 6.922
20º) Cuiabá (MT): 6.720
21º) Teresina (PI): 6.575
22º) Campo Grande (MS): 6.299
23º) Anápolis (GO): 6.162
24º) Caxias do Sul (RS): 5.927
25º) São José dos Campos (SP): 5.745
26º) Niterói (RJ): 5.579
27º) Natal (RN): 5.513
28º) Juiz de Fora (MG): 5.472
29º) Aracaju (SE): 5.363
30º) Chapecó (SC): 5.226
31º) Betim (MG): 5.193
32º) São Caetano do Sul (SP): 5.162
33º) Londrina (PR): 5.018
34º) Maceió (AL): 4.991
35º) Macapá (AP): 4.846
36º) Santo André (SP): 4.845
37º) São José do Rio Preto (SP): 4.819
38º) Porto Alegre (RS): 4.759
39º) Seropédica (RJ): 4.748
40º) Maringá (PR): 4.701
41º) Ribeirão Preto (SP): 4.688
42º) São José (SC): 4.647
43º) Franca (SP): 4.518
44º) Blumenau (SC): 4.446
45º) Duque de Caxias (RJ): 4.438
46º) Uberlândia (MG): 4.431
47º) Campos dos Goytacazes (RJ): 4.429
48º) Santa Cruz do Sul (RS): 4.421
49º) Santos (SP): 4.171
50º) Mossoró (RN): 4.162
Setor de serviços registra maior saldo de novos empregos formais no 1º semestre
Entre os cinco grandes grupos de atividades econômicas do país, os serviços foram os que mais avançaram na primeira metade de 2024. Os dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e que integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que 716,9 mil novos postos de trabalho foram gerados pelo setor no primeiro semestre, o que representa mais que a metade (55,1%) de todos os empregos gerados no período em todo o país.
Entre os destaques do primeiro semestre para o setor de serviços, estão as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que geraram 280 mil novos postos de trabalho nos seis primeiros meses do ano. Já os serviços de administração pública, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais tiveram saldo positivo de 260 mil empregos no período.
Ao mesmo tempo, a indústria registrou o segundo maior saldo de empregos formais no primeiro semestre, com 242,3 mil novos postos de trabalho, com destaque para a fabricação de álcool (11,7 mil) e de embalagens de material plástico (7,7 mil), que tiveram os melhores resultados neste período.
Na comparação com os seis primeiros meses do ano anterior, houve crescimento de 78,3% de novos empregos em 2024.
Na sequência, aparecem os setores de construção (180 mil novos empregos), comércio (86 mil) e agropecuária (73 mil), que completam a lista dos cinco grandes grupos pesquisados pelo MTE, e que registraram saldo positivo na primeira metade do ano.
Os estados de São Paulo (379 mil), Minas Gerais (162 mil) e Paraná (109 mil) tiveram os maiores saldos positivos de empregos formais nesse período.
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