Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30), nas cinco regiões do país, a Operação Leafdown, destinada ao combate dos crimes de armazenamento e difusão de material de abuso sexual infantil.
Cerca de 200 policiais federais cumprem 40 mandados de busca e apreensão nos estados do Amazonas (1), Mato Grosso (2), Mato Grosso do Sul (2), Minas Gerais (1), Pará, Paraná (10), Piauí (1), Rio de Janeiro (3), Rio Grande do Sul (6), Rondônia (2), Santa Catarina (4) e São Paulo (7).
No total, foram 21 prisões em flagrante, além do resgate de um menino de seis anos, no Rio Grande do Sul. A criança seria neto de criação de um dos suspeitos, de 67 anos. De acordo com a PF, há indícios que o idoso abusava sexualmente do pequeno. A criança foi encaminhada para um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), em Porto Alegre, onde passou por exames médicos.
Em Santa Catarina, a PF deu cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão, sendo um em São Francisco do Sul, um em Chapecó, um em São José e outro em Florianópolis. Durante as buscas, foram encontrados materiais contendo abuso sexual infantojuvenil nos endereços de Chapecó, São José e Florianópolis. Ao todo, três pessoas foram presas em flagrante pelo crime de armazenamento de material contendo esse tipo de temática e apreendidos computadores e diversos dispositivos eletrônicos de armazenamento.
Os investigados devem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais. A prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.
Operação Leafdown
O nome da operação, Leafdown, foi escolhido para refletir o objetivo estratégico e investigativo da ação. A expressão “Leafdown” simboliza o processo de “derrubar” ou “desfolhar” redes e indivíduos envolvidos na criação e disseminação de material de abuso sexual infantil. Em um ambiente cibernético complexo e muitas vezes oculto, o nome representa a abordagem sistemática e detalhada para desmantelar essas redes criminosas, semelhantes ao trabalho de retirar as folhas de uma árvore para expor o núcleo.
O foco da operação é desbaratar a estrutura que permite a aquisição e a distribuição desse material ilegal, que, muitas vezes, alcança até criminosos internacionais.
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