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Em Joinville, começa o julgamento de 46 réus denunciados pelo MPSC

Ação penal ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça é resultado da Operação Onda de Choque, deflagrada em 21 de novembro pela Divisão de Investigação Criminal de Joinville.

05/07/2024 às 13h17
Por: Rádio Cidade
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Foto - Ilustração/Shutterstock
Foto - Ilustração/Shutterstock

Quarenta e cinco acusados estão presos preventivamente. A audiência de instrução e julgamento é um ato processual que tem como objetivo principal colher provas orais.

Começou nesta sexta-feira, 5 de julho, no Fórum da Comarca de Joinville, uma nova fase do julgamento dos 46 réus denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na Operação Onda de Choque, deflagrada em dezembro de 2023. Os réus são acusados de envolvimento em organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação, além de crimes previstos nas Leis de Drogas (Lei nº 11.343) e de Armas (Lei nº 10.826), incluindo comércio ilegal e posse de armas de fogo e munições.

Durante esta fase do processo judicial, serão ouvidas 47 testemunhas de acusação e defesa. No primeiro dia, 5 de julho, 23 testemunhas de acusação prestaram depoimento. A próxima etapa da audiência está marcada para o dia 12 de julho, quando serão ouvidas 24 testemunhas de defesa. Em seguida, 25 dos réus serão interrogados no dia 9 de agosto, e os 21 restantes no dia 23 do mesmo mês. Após essas etapas, as partes apresentarão suas alegações finais, que poderão ser feitas oralmente ou por escrito.

A Operação Onda de Choque, conduzida pela Divisão de Investigação Criminal de Joinville, foi lançada em 21 de novembro para combater o crime organizado e reprimir o tráfico de drogas. Durante a operação, foram apreendidos carros de luxo, embarcações, drogas, armas de fogo e uma quantia significativa de dinheiro. Todos os réus encontram-se em prisão preventiva.

Fórum da Comarca de Joinville. Foto - Carlos Junior

A denúncia da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville detalha que a investigação começou a desmantelar o grupo criminoso em 25 de maio de 2023, quando um dos acusados foi preso em flagrante com 12 cigarros eletrônicos, cuja comercialização é proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Esta prisão levou à obtenção de provas que conectavam o acusado e os outros denunciados à facção criminosa, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas.

Segundo a denúncia, "parte do grupo atuava na estrutura organizacional, enquanto outra era responsável pela venda de entorpecentes aos usuários. Dois integrantes tinham poder de chefia sobre os demais. A negociação de drogas e armas era realizada por meio de aplicativos de mensagens e chamadas telefônicas."

 

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