A cidade de Bombinhas, em Santa Catarina, foi um dos focos da segunda fase da operação Moto-perpétuo. Além de Bombinhas, a Polícia Federal também cumpriu mandados judiciais em Curitiba, Paraná, na manhã desta quinta-feira (4).
A operação tem como objetivo identificar e desmantelar uma organização criminosa envolvida na ocultação de bens obtidos por meio de desvios de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), descobertos durante a Operação Fidúcia.
A operação Moto-perpétuo II contou com aproximadamente 15 policiais federais e com o apoio da Receita Federal, onde cumpriram três mandados de busca e apreensão e sequestraram seis imóveis avaliados em R$ 15 milhões.
As investigações revelaram que os indiciados na Operação Fidúcia utilizavam "laranjas" para esconder patrimônio obtido de forma ilícita, evitando assim o bloqueio judicial desses bens. Com a operação Moto-perpétuo II, novos bens ocultados e novos participantes foram identificados, resultando na necessidade de medidas cautelares adicionais.
Os crimes investigados incluem lavagem de dinheiro, associação criminosa e organização criminosa, com penas que podem chegar a 18 anos de prisão. A operação recebeu o nome "Moto-perpétuo II" devido à insistência dos criminosos em manter seus ganhos ilícitos.
Com a identificação de novos envolvidos e a descoberta de bens ocultados, espera-se que a Justiça seja capaz de aplicar penas severas aos responsáveis, contribuindo para a redução da impunidade e a promoção da transparência no uso dos recursos do SUS.
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